Jalapão (Tocantins) – Roteiro de 6 dias no Jalapão e Serras Gerais – Parte 1

O 3em3 chegou em Tocantins e hoje vamos mostrar a primeira parte da nossa viagem ao Jalapão e Serras Gerais! Fechamos um pacote de 6 dias e agora você confere o que fizemos nos 3 primeiros. Vamos lá?

O Jalapão é maravilhoso, né? Clique aqui para ver todos os nossos vídeos por lá!

Dia 1 – Cachoeiras

E a trip começa, bem cedinho, em Palmas! A Diego Tour nos buscou no hotel em Palmas e já pegou a estrada para os passeios do dia – os destinos? Jalapão e as Serras Gerais, sendo que neste primeiro momento vamos para a região de Ponte Alta de Tocantins.

Cachoeira da Roncadeira

A primeira parada é na Cachoeira da Roncadeira. A gente chega no receptivo e aguarda a liberação pra entrar na trilha, pois há um limite máximo de pessoas dentro do parque. A caminhada é super tranquila e, quando menos espera, já vê a Cachoeira Escorrega-Macaco do lado. Mas como ela é só pra contemplação, ficamos apenas alguns minutos e seguimos para a Roncadeira.

E sim, ela é espetacular! Você pode ficar nadando na parte de baixo da Cachoeira da Roncadeira ou arriscar um rapel – que é pago à parte. Eu (Sidney) resolvi só me refrescar na água, já o Anderson e a Andréa resolveram aumentar um pouco o nível de adrenalina no corpo. Demais, né?

Logo depois de sair do parque, fizemos a parada do almoço – vale dizer que todas as deliciosas refeições da viagem estão incluídas no pacote da Diego Tour, você só paga pelas bebidas. Uma mão na roda, hein? E sabe onde vamos fazer a digestão?

Cachoeira da Pedra Furada

A Cachoeira da Pedra Furada é um lugar delicioso! Uma cachoeira com um mini lago na frente, muito refrescante para se banhar nesse calor do Jalapão. É só relaxar em suas águas e esperar o tempo passar! :)

Pôr do Sol

E pra fechar o dia, nada melhor do que um belíssimo pôr do sol, né? O lugar escolhido foi perfeito pra isso, em cima de um rochedo no meio das planícies das Serras Gerais! Depois disso só resta descansar, porque o dia seguinte vai ser intenso!

Dia 2 – Cânion Encantado

Saímos de Ponte Alta e pouco mais de uma hora depois chegamos na cidade de Almas, onde fica o Cânion Encantado. Se prepare pra andar bastante no passeio de hoje – mas já adianto que os destinos finais valem cada passo dado!

Cidade de Pedra

A primeira parada é na Cidade de Pedra. E o nome faz jus, realmente parece uma cidade de pedra mesmo! E ela passa uma estranha sensação de calmaria e liberdade.

Hora de voltar pra trilha, e se você não tiver chapéu, improvise! Era tanto sol que eu (Sidney) tive que usar uma toalha pra não torrar a cabeça!

Cachoeira dos Pelados

Pouco depois da Cidade de Pedra chega a parada final dessa trilha: a Cachoeira dos Pelados! A água desse lugar é inacreditável… Perfeita pra se refrescar depois de algumas horas torrando sob o sol!

Depois de nadar bastante, voltamos para o receptivo. Almoçamos uma deliciosa comida caseira, descansamos um pouco e já partimos pra próxima trilha!

Cânion Encantado

A segunda trilha, para os Cânions Encantados, é um pouco mais pesada – ela possui muitas escadas pra descer até o vale desses cânions! Mas assim como na primeira trilha, acredite: o esforço compensa! Pelo menos aqui a mata é um pouco mais fechada, então boa parte do caminho é na sombra.

Você anda, anda e de repente aparece o oásis: olha o paraíso que é a Praia do Elias – a porta de entrada da atração principal do dia!

É só caminhar um pouco que você vai achar uma das cachoeiras mais fantásticas que já viu na vida: uma queda de quase 90 metros de altura, dentro de uma gruta! Incrível, né? A força da água é tão grande que é impossível deixar a lente da câmera seca. A gente fez o que pode pra gravar por lá! =D

E quando a euforia passa, é hora de fazer o caminho de volta e subir os 333 degraus… Mas dessa vez até tem uma recompensa: um mirante pra ver a Praia do Elias lá de cima!

3) Dia 3 – Lagoa do Japonês e Pedra Furada

Lagoa do Japonês

A Lagoa do Japonês fica no município de Pindorama e é um dos destinos mais famosos do Jalapão e Serras Gerais. E não é pra menos, né? Olha que lugar delicioso!

São várias opções do que fazer por aqui: você pode se banhar no próprio lago fazendo snorkel em suas águas cristalinas, dá pra fazer uma super tirolesa ou pegar o barco até a caverna da lagoa.

Confesso que é difícil escolher onde ficar, pois um lugar é mais bonito que o outro! A gente acabou passando a maioria do tempo explorando os arredores da caverna. Achamos até uma tartaruga nadando por ali!

Dá até pra nadar dentro dela! Diz aí, você teria coragem de entrar em uma caverna sem quase nenhuma iluminação natural? Se sim, só não esquece de chamar o seu guia pra te acompanhar, ok? Pra não ter nenhum risco de acidente.

Saímos do complexo pra fazer um delicioso almoço – com direito a muita comida caseira, uma siesta merecida e um caldo de cana com limão de beira de estrada. Isso renova a energia pro último passeio do dia… E o visual de lá é de arrepiar!

Pedra Furada

A entrada na Pedra Furada também é controlada, e chegamos estrategicamente no horário pra pegar o por do sol lá de cima. Um cenário ideal pra tirar centenas de fotos dessa região maravilhosa!

Essa foi só a primeira parte dessa nossa viagem pelo Tocantins! No próximo episódio você vai conferir os últimos 3 dias dessa aventura, incluindo os incríveis fervedouros do Jalapão! Se gostou do vídeo, não esquece do like e se inscrever no nosso canal, ok? Isso ajuda demais a gente! ;)

Obrigado e até o próximo 3em3!

Texto: Sidney Michaluate
Imagens: Sidney Michaluate / Anderson Spinelli / Claudio Copiano
Edição: Sidney Michaluate

Vale a pena fechar pacote com agência?

Definitivamente, SIM! E é bom falar a razão dessa nossa sugestão:

1. As atrações são muito afastadas entre si, em estradas de terra pouco sinalizadas. Os guias conhecem a região como se fosse a palma de sua mão, e a chance de se perder é quase nula. E qualquer problema com o carro, eles terão suporte de alguma maneira – as agências se ajudam bastante nesse aspecto!
2. Quase não há sinal de celular nos lugares visitados. Então depender de Waze ou Google Maps pode ser bem frustrante caso resolva dirigir por conta própria.
3. É difícil conseguir hospedagens. A maioria das pousadas que ficamos – cada noite em uma diferente – eram muito simples e sem divulgação. Tentar conseguir algum lugar para passar a noite pode ser frustrante. Mas olha só, o fato de serem simples não quer dizer que são ruins: todas eram muito confortáveis e limpas.
4. A alimentação geralmente está incluída nos pacotes – apesar das bebidas serem pagas à parte. As agências escolhem bem os lugares onde comer, a comida era sempre deliciosa.
5. Os guias já estão especializados em fotos e vídeos para os clientes, sabendo os locais mais bonitos para um click e parando em locais estratégicos nas estradas para esse fim.
6. Pra mim, o item mais importante: pode ser frustrante visitar os fervedouros sem um suporte de quem conhece a região. Os mais famosos podem ter filas de HORAS para entrar, então os guias costumam falar entre si para passar quais estão mais cheios, quais estão mais tranquilos e fazer um roteiro ideal para ver o maior número das piscinas naturais em menos tempo. Só por essa “consultoria” já valeria contratá-los.

Quem contratar?

Nesses aspectos, não temos o que reclamar da Diego Tour. Foi um serviço impecável desde que nos buscaram em Palmas até a volta e recomendamos essa agência sem pensar duas vezes! E se você tiver a sorte de cair com o guia Kaká (@klaitonpimenta.guiajalapao), melhor ainda!

Onde ficar no Jalapão

Conforme informamos acima, todas as hospedagens desta viagem estavam incluídas no pacote que fechamos com a Diego Tour. Apesar de muito confortáveis e limpas, eram muito simples e, sinceramente, não tivemos muito tempo para fazer imagens delas – chegávamos bem tarde, absolutamente cansados dos passeios, e saíamos cedinho!

Mas enfim, se você resolver fazer a viagem por conta própria (o que não recomendamos), dá pra encontrar algumas opções de pousadas abaixo:

Booking.com

Se quiser outras opções de pacotes, dá uma olhada nos links abaixo: