Aracajú é pequena, calma e tranquilona. É a menor entre as capitais do Nordeste e o melhor segredo entre elas. Do aeroporto até a Praia do Atalaia, melhor lugar pra ficar em Aracajú, você paga cerca de R$ 10,00. A Orla de Atalaia é linda, com uma faixa de areia larga e enseadas infinitas, de onde não se avistam divisores entre as praias. Em alguns pontos, o mangue foi preservado e a praia fica bem longe. Apesar da calmaria, deixe pra ir pro mar na Praia de Aruana, mais movimentada. As ruas de Aracajú tem pouquíssimos semáforos, há vagas nas ruas e parece ser um lugar gostoso para dirigir.
Outra coisa boa da cidade é que que os passeios tem nomes auto-explicativos: Passarela do Caranguejo, Orla do Pôr do Sol, Orla do Bairro Industrial, etc. Mas o melhor deles tem um nome meio misterioso: Crôa do Goré. E é por aí que se inicia um dia lindo na surpreendente capital do Sergipe.
A praia da Croa do Goré, uma ilha que só aparece na maré baixa, é de rio. Fale com a recepção do seu hotel Atlantica – a gente ficou no Radisson – para chamar o pessoal da Farol Tur. Eles organizam o passeio de uma forma que, antes de chegar a Crôa, você passe também pela Ilha dos Namorados. Ela é ainda mais bonita e deserta, com redes a la Jericoacoara, lagoas e uma estruturinha simples de praia montada pelo próprio pessoal da embarcação.
Preço: aprox. R$ 120,00 por pessoa, com transporte a partir e de volta para o hotel.
Quando voltar deste passeio de dia inteiro, termine seu dia em Aracajú comendo em um dos ótimos restaurantes da Passarela do Caranguejo, uma parte da Orla de Atalaia cheia de restaurantes de frutos do mar. Não se preocupe se você não for muito fã: também há opções para carnívoros e friturívoros. Se for ao Cariri, o mais aconchegante, peça o famosos Arrumadinho (charque com feijão de corda). A Moqueca de Camarão do Casquinha de Caranguejo, logo ao lado, também é deliciosa.
Dessa vez, os Brennand não escaparam! Estive em Recife outras três vezes mas, por algum motivo, nunca conseguíamos visitar os museus. Em primeiro lugar, deixa eu te situar: Recife não tem nada a ver com aquele Nordeste relaxadão que a gente imagina. É uma cidade fervilhante, pra quem gosta de fazer turismo de cidade – museus, arte, música, noite e programação cultural intensa.
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No meio de tudo isso, tem os institutos dos Brennand. Muita gente confunde, mas eles não tem nada a ver um com o outro – exceto pelo fato de serem dois herdeiros excêntricos. Dá pra ter uma tarde cultural bem massa juntando as visitas aos dois. Apesar do nome, são completamente diferentes: a Oficina de Cerâmica Francisco Brennand é uma ex-olaria que Francisco Brennand transformou em seu local de trabalho. Sua obra foi consistente e cheia de identidade durante todos os anos que esteve em atividade. Não teve medo de misturar elementos eróticos e fálicos ao cristianismo tradicional. Já o Instituto Ricardo Brennand é um castelo, construído em estilo medieval, para que Ricardo Brennand pudesse exibir suas coleções de pinturas, armas, relógios e outras relíqueas. Já foi eleito o melhor museu da América do Sul pelo Trip Advisor e um dos melhores 25 do mundo. Te garanto que você não encontra nada parecido a nenhum deles no Brasil. Eles ficam longe de tudo, mas a 15 minutos ou do outro.
Preço: Oficina de Cerâmica Ricardo Brennand – R$ 20,00 por pessoa. Instituto Ricardo Brennand -R$ 25,00 por pessoa. Como chegar: tome táxi ou Uber. Vai custar de R$ 35,00 a R$ 40,00 de Boa Viagem a qualquer um dos dois museus. De um a outro, o preço fica entre R$ 15,00 a R$ 20,00.
Gaste a sola do chinelo no Recife Antigo. É uma delícia andar por essas ruas de um dos centros históricos mais lindos do Brasil – dá pra dizer até que é o mais bonito. Aos domingos, várias ruas ficam 100% pedestrianizadas. Na Rua de Bom Jesus, antiga Rua dos Judeus, a feirinha dá um ar especialmente agradável. E no Paço do Frevo, edifício imponente e com direção artística impecável, o carnaval pernambucano nunca para.
As exibições temporárias e definitivas são lindas, mas consulte a programação antes de ir. Os espetáculos que acontecenm no palco do piso superior é que dão vida ao espaço.No térreo, ainda tem um café bonitão pra comer bolo e jogar conversa fora.
Quando a sol começar a baixar, lá pelas 16:30, caminhe até o Marco Zero. Mas vá rápido, porque o sol do Nordeste literalmente cai. A praça e enche de skatitas, famílias, crianças e gente de todo jeito pra ver o sol se alaranjar por trás do Parque das Esculturas, do outro lado do Rio Capibaribe.
Acha que é só isso? Recife tem vários passeios possíveis! Clique aqui e veja uma listagem ou escolha um abaixo para saber mais:
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Texto: Tiago Caramuru
Imagens: Tiago Caramuru
Montagem: Anderson Spinelli
Edição: Tiago Caramuru / Anderson Spinelli
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