Tá pensando que o Peru vive só de Machu Picchu? O Submarino Viagens e a PromPerú nos propuseram mostrar um outro lado desse país extraordinário – uma parte menos conhecida, mas muito mais surpreendente!

A gente passou oito dias lá, percorrendo estradas sinuosas, contornando montanhas, mergulhando em camadas e mais camadas de história, ruínas milenares, cidades coloniais e tribos isoladas. Tudo isso cercado por vulcões, em meio a aridez do deserto ou em picos de mais de 4 mil metros de altitude. Circulando a todo momento entre o étnico e o urbano, imergindo cada dia mais na cultura Inca, ainda vivíssima no país, com toda a miscigenação causada pela colonização espanhola.

Sensacional esse país, não? Clique aqui e veja todos os nossos episódios no Peru!

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Paisagens da grandiosa região do Vale do Colca.
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Cenas da estrada de Arequipa ao Vale do Colca.
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Da Campiña Arequieña, a zona rural de Arequipa, os colossais vulcõs que cercam a cidade se exibem.
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Não é só pra turista ver – as Cholas, camponesas peruanas, habitualmente vestem seus ponchos e chapéus coloridos.
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Podia ser na Espanha, mas é em plena América Latina – as ruas de Arequipa.

1) Arequipa

O vôos intenacionais, que partem do Brasil, pousam em Lima. De lá, a gente pegou uma conexão para Arequipa, onde a viagem, de fato, começou. Localizada no sul do país, Arequipa é conhecida como a cidade branca. A arquitetura colonial é deslumbrante, especialmente no centro histórico, tombado pela UNESCO como patrimônio mundial da humanidade. Essa é a segunda maior cidade do Peru, atrás apenas da capital Lima e, o mais curioso: ela é toda construída de pedra vulcânica, o sillar. Barato, robusto e de fácil manipulação, ele foi usado desde o século 16, quando os espanhóis fundaram a cidade, até hoje, mesmo em regiões periféricas. Terremotos vêm e vão pela região e a pedra que aparenta fragilidade se mantém firme.

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Pela manhã, Arequipa é super calma. A segunda maior cidade do Peru fica com cara de província interiorana.
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A Basílica Catedral de Arequipa convida para um passeio noturno, antes ou depois de umas belas doses de pisco pelos bares do Centro Histórico.

O Peru tem três cidades coloniais que se destacam: Lima, a capital, Cusco, que foi sede do Império Inca e, depois do Peru espanhol, e Arequipa, fundada como filial do plano de expansão e conquista dos espanhóis na América Latina.Na perfeitamente simétrica Plaza de Armas, está a Basílica Catedral de Arequipa. É daqui que partem todas as andanças pelo Centro Histórico e, também, onde acontecem as manifestações culturais.

O colorido e labirintítico Monastério de Santa Catalina, (Ingresso: 40 Soles Peruanos) onde as freiras vivem em reclusão, e a Iglesia da Compañia de Jesus (entrada gratuita), valem uma visita longa, de tarde inteira. É se perdendo por estes pátios seculares que você se encontra na história de Arequipa e do próprio Peru.

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A segunda filha de cada família nobre era, necessariamente, enviada ao monastério para viver em reclusão. Tradições…
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Estórias e mais estórias se perpetuam pelo tempo de vida do Convento de Santa Catalina, que se confunde com o da própria cidade.
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Guia explica quem são as freiras que habitam o monastério.
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Além da igreja, a Compañia de Jesus também tem restaurantes, lojas de artesanato e páteos abertos.

Esses monumentos gigantescos ficam a poucos metros de distância um do outro, na zona mais nobre da cidade e onde o poder está concentrado. Ambos datam na época da fundação da cidade, há quase 500 anos, e tem histórias bem similares: eram reclusões religiosas para famílias ricas. Mandava a tradição da época que o segundo filho ou filha servisse a igreja e, então, os homens iam para a Companhia de Jesus e as mulheres para o Convento de Santa Catalina.

Observar as ruas de Arequipa pela manhã e, especialmente, à noite, é participar da variação do seu ritmo, ora de metrópole, ora de província tradicional. Escura, conservadora… pode ser exatamente aí que está todo seu charme. Você tem que tirar pelo menos um dia inteiro, sem ser o da chegada ou da saída, só pra ficar caminhando por Arequipa. Além do que, é por ali, naquelas ruazinhas, que se come muito bem mas, tão bem, que vai ser ter vídeo só pra falar disso!

2) Campiña Arequipeña e Rota do Sillar

A campiña arequipeña é a zona rural de Arequipa. Como qualquer cidade, especialmente as de países com desenvolvimento turbulento, como conhecemos bem aqui na América Latina, Arequipa cresceu em anéis: o centro, onde está o poder e o comércio; depois, os subúrbios residenciais; e aí vem a zona rural.

Como uma referência mais certeira, você pode visitar a La Mansión del Fundador, a casa de Garcí Manuel de Carbajal que, como o nome diz, fundou “La Villa Hermosa de Arequipa” em 1540. Mas os tours de meio dia ficam interessantes de verdade quando passam pelo que faz essa região realmente especial: os miradores. As estupendas paisagens dos rios, campos e fazendas sempre terminam nos majestosos vulcões Misti, Chachani e Pichu Pichu. Pra deixar o cenário andino completo, tudo é povoado pelas adoráveis lhamas e seus parentes: as alpacas, os guanacos e as vicuñas. Saber a diferença entre eles é um passo um tanto mais avançado e que foge da nossa alçada turística.

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Majestosas paisagens da campiña arequipeña sempre terminam em um dos três vulcões que cercam a cidade.
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La Mansión del Fundador.
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A casa onde morava o fundador de Arequipa: Garcí Manuel de Carbajal.

E não saia da cidade sem visitar uma das pedreiras da Rota do Sillar. Os abismos gigantes são depressões onde os canteros, homens que trabalham por ali, extraem e moldam as pedras que ergueram Arequipa, exatamente da mesma maneira, desde quinhentos anos atrás – tudo 100% artesanal, na mão. Você pode até arriscar fazer o seu próprio sillar – vai ser a melhor maneira de entender e valorizar o trabalho desses homens que, ao fim do dia, vendem cada um dos blocos a 5 soles peruanos (R$ 5,00).

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Uma das pedreiras da Rota do SIllar.
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Os homens que trabalham nas pedreiras são chamados “Canteros”.
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O sillar é a pedra vulcânica que é está sendo usada há quase 500 anos para construir todos os edifícios de Arequipa.
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A técnica de extração permanece a mesma: 100% manual e artesanal.

3) Vale do Colca

Saindo de Arequipa, o Vale do Colca está a quatro horas de carro. A rota, em si, já vale uma viagem. A primeira metade corta a Reserva Nacional de Salinas y Aguada Blanca, uma região plana e árida, de natureza exuberante e diversa, mesmo na secura da terra.

Conforme o veículo vai se aproximando da região montanhosa, a estrada vai ficando cada vez mais estreita e sinuosa, revelando uma nova perspectiva a cada curva. É uma aventura que pode ser feita por qualquer pessoa porque é uma expedição sem perrengue, puramente contemplativa.

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Terraças verticais muito parecidas com as que são vistas nos arrozais do sudeste asiático.
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As traiçoeiras estradas que contornam as montanhas e cruzam o Vale do Colca.
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Afinal, o que é o por que ir ao Vale do Colca? Essa e uma região montanhosa que acompanha o Rio Colca – por isso o nome. Este é o verdadeiro Peru, uma imersão na vida das minorias étnicas, mais isoladas e tradicionais que não sofreram tantas alterações nos seus hábitos e costumes, como aconteceu com a população da zona urbana. Dos mirantes, a visão se perde na imensidão do deserto e, nos pequenos vilarejos, as pessoas são a alma deste lugar cheio de vida. Em Sibayo, uma das populações que visitamos, o turismo rural já se faz bem presente e, inclusive, ja há a opção de se hospedar na casa desses moradores. Eles, por sua vez, ficam comprometidos a cozinhar para os visitantes e guiá-los por trilhas pelas montanhas.

As Cholas, como são chamadas as camponesas do Peru e de alguns países vizinhos, também estão presentes por aqui. Vestidas com seus ponchos coloridos, essas trabalhadoras receberam esse apelido que, de início, era pejorativo. Mas a cada dia que aumenta o reconhecimento da importância delas no estilo de vida camponês andino, o orgulho por manter vivas as tradições indígenas, também.

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Sibayo: menos de dois mil habitantes vivem na pequena e amigável cidade.
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Por uma quantia adicional, você pode passar a noite no vilarejo, hospedado na casa de um local.
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SIbayo: tranquila, silenciosa e fotogênica!
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Mirantes do Vale do Colca, guardados pelas cholas que vendem seus tecidos e artesanatos.
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Aproximando-se de Chivay, a proncipal cidade do Vale do Colca.
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Pela distância e por tudo que você pode fazer no Vale do Colca, nem pense em visitar a região em um bate-volta a partir de Arequipa. Uma noite é o mínimo. Duas vão melhorar bastante a experiência sensorial que esse lugar é capaz de oferecer. Do jeito que falam parece q você vai chegar e morrer asfixiado, mas não é nada disso. A questão é que cansa mais rápido e, então, fazer tudo na correria não vai ajudar.

A quatro mil metros de altitude, você vai encher seus olhos e, se conseguir, os pulmões também. O soroche, ou mal da altitude, causa estranhamento a quem não está acostumado, mas não é tudo isso que dizem não. Um chazinho de muña pra fazer aquele efeito psicológico e seus sentidos vão se encarregar de te direcionar ao que interessa: a paisagem exuberante dos Canyons do Colca. Duas vezes mais profundo que o Grand Canyon, nos EUA, esse canyon é tem diversos observatórios espalhados por sua extensão e, como se o cenário não bastasse, Condors se exibem voando por sobre o profundo vale.

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Tá vendo aquelas casinhas, bem pequenininhas, no meio da foto? A gente passou a noite ali, no incrível Aranwa Hotel!
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Uma “Chola”, como são chamadas as camponesas andinas, com sua lhama.
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Mirantes do Canyon do Colca: turismo ainda não massificado pra curtir com pouca gente.

E acha que é só isso? Arequipa e Vale do Colca possuem diversas opções de passeios e tours! Clique aqui para uma lista super completa ou escolha um abaixo para mais informações:

Como chegar em Arequipa e Vale do Colca

 Do Brasil ao Peru – pelo Submarino Viagens, você pode bookar seus vôos da Avianca (ainda operando sob a marca de Taca Peru), que faz diariamente o trecho internacional São Paulo – Lima e, também, vôos domésticos no Perú. De Arequipa até a Campiña Arequipeña e de Arequipa ao Vale do Colca, a Condor Travel tem tour regulares.

Quanto custa Arequipa e Vale do Colca

Todos os tours que fizemos (Campiña Arequipeña, Vale do Colca, Rota do Sillar) são personalizáveis e custam cerca de US$ 30,00 a US$ 40,00 por pessoa, incluindo transporte e guia. Lembrando que alimentação e hospedagem são por conta do visitante.

Onde ficar em Arequipa

Nós testamos dois belíssimos hotéis, ambos pertencentes a rede peruana Casa Andina. Situado no segundo andar de um prédio histórico em plena Plaza de Armas, com direito a café da manhã com vista, está o Casa Andina Select Arequipa. A dois quarteirões dali, fica o Casa Andina Private Collection Arequipa, no local onde, por séculos, funcionou a Casa da Moeda de Arequipa. Ambos são extremamente confortáveis, bem localizados e enriquecem muito a experiência dos seus dia em Arequipa.

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Hall de entrada do Casa Andina Private Collection Arequipa: o hotel fica no prédio onde funcionava a Casa da Moeda de Arequipa.
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Suíte do Casa Andina Private Collection Arequipa.

Caso esteja procurando outras opções, encontramos também algumas tarifas em oferta em Arequipa:

Booking.com

Onde ficar no Vale do Colca

O Aranwa Pueblito Encantado del Colca fica, literamente, no meio do nada. Não há conglomeração urbana nem perto deste hotel, composto por chlés instalados a beira de um rio, escondido em um lindo vale cercado por fazendas verticais. Os quartos são espaçosos, há aquecimento para combater temperaturas quase sempre perto dos 0 graus (inclusive no chão do banheiro) e o restaurante é espetacular! Tranquilidade e muio contato com a natureza pra já acordar no espírito da viagem.

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Aranwa: hotel aos pés das montanhas do meio do Vale do Colca!
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Todos os quartos do Aranwa são espaçosos, confortáveis e possuem sacada.
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Banheiro do Aranwa: Banheira e aquecimento no psio.

Caso esteja procurando outras opções, encontramos também algumas tarifas em oferta para se hospedar no Vale do Colca:

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Quando ir a Arequipa e Vale do Colca

  A temperatura oscila entre 0ºC e 25ºC quase o ano todo, podendo essas temperaturas serem batidas em um mesmo dia. A única coisa a se atentar é que Janeiro, Fevereiro e Março são, historicamente, meses chuvosos.

Dinheiro em Arequipa e Vale do Colca

A moeda oficial do Peru é Novo Sol. É quase equivalente ao real. Leve alguns poucos dólares (US$ 50,00 devem ser suficientes) para pequenos gastos, como táxi do aeroporto ao hotel e, chegando no Aeroporto Internacional de Lima, saque moeda local no caixa eletrônico. É mais barato e prático que qualquer câmbio que se possa fazer.

Nos próximos episódios, a gente também te fala onde experimentar os sabores mais marcantes e deliciosos de Arequipa! Se você tiver gostado dese episódio de abertura sobre o Peru, curta, compartilhe e se inscreva no nosso canal: 3em3.com/youtube. Um abraço e até o próximo vídeo, que será no Lago Titicaca!

O 3em3 visitou o Perú a convite de: Submarino Viagens, PromPerú, Avianca e Travel Ace.

Texto: Tiago Caramuru
Imagens: Tiago Caramuru / Anderson Spinelli
Edição: Tiago Caramuru / Anderson Spinelli

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Tiago Caramuru

Desde que descobriu que viajar é possível, viciou. Muita disciplina financeira, um pouco de sorte. Nada como uma viagem após a outra. Escreve o blog Esvaziando a Mochila desde 2009. Publicou, em 2014, o trabalho fotográfico Rumo às Primeiras Mil Viagens, compilação de 100 retratos e paisagens feitos pelo mundo, durante quatro anos.

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